Amin: “Guedes dizer que cometemos crime por uma coisa acordada?”
O senador Esperidião Amin (PP), um dos que votaram para derrubar o veto que impede reajustes de servidores da linha de frente da pandemia até dezembro de 2021, é autor de um dos requerimentos apresentados para que Paulo Guedes vá ao Congresso...
O senador Esperidião Amin (PP), um dos que votaram para derrubar o veto que impede reajustes de servidores da linha de frente da pandemia até dezembro de 2021, é autor de um dos requerimentos apresentados para que Paulo Guedes vá ao Congresso esclarecer suas críticas a esses senadores — Davi Alcolumbre, Randolfe Rodrigues, Fabiano Contarato e Marcos do Val também o fizeram.
O ministro da Economia, que já havia defendido a possibilidade de reajuste dos profissionais da linha de frente, afirmou que o Senado “cometeu um crime” ao derrubar o veto, que acabou sendo mantido pelos deputados.
“Ele ofendeu a imagem do Senado, não a minha imagem. Ele ir ao Senado é uma solução política. Ou ele vai telefonar para todos os senadores? Não vai resolver nada. Ele é um homem inteligente, já saiu de coisas muito mais difíceis. Vai lá [no Senado] e põe as coisas no lugar”, disse Amin a O Antagonista.
O senador de Santa Catarina afirmou também que o governo de Jair Bolsonaro havia acordado a exceção de possibilidade de aumento para profissionais da linha de frente da pandemia.
“O Paulo Guedes dizer que cometemos crime por uma coisa acordada? Opa, peraí: isso é terrorismo político.”
Amin também disse que o ministro terá de explicar a fala de que a derrubada do veto provocaria um rombo de R$ 130 bilhões.
“De onde ele tirou isso? Eu quero saber. Eu quero o memorial descritivo disso, quero a memória de cálculo da conta dele, isso é elementar.”
E se Guedes não for ao Senado?, perguntamos.
“Não vai ser bom ele não ir.”
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