‘Deveria ser relatório de desinteligência’, diz Fux sobre dossiê
O dossiê do Ministério da Justiça sobre os policiais antifascistas "deveria ser um relatório de desinteligência, [exemplo] do que não deve ser um serviço de inteligência", disse hoje Luiz Fux. Segundo ele, o relatório "difunde a cultura do medo com base em um nada político e em um nada jurídico"...
O dossiê do Ministério da Justiça sobre os policiais antifascistas “deveria ser um relatório de desinteligência, [exemplo] do que não deve ser um serviço de inteligência”, disse hoje Luiz Fux. Segundo ele, o relatório “difunde a cultura do medo com base em um nada político e em um nada jurídico”.
Fux vota agora contra o dossiê em ação apresentada pela Rede em que diz que o documento de inconstitucional por violar a intimidade e a liberdade de expressão dos servidores.
“O que se contém são fatos impossíveis de serem categorizados como inteligência”, declarou Fux.
O ministro lembrou da atuação do colega de STF Alexandre de Moraes, ex-ministro da Justiça, na relatoria do inquérito das fake news.
“Comparar o processo de inteligência capitaneado pelo ministro Alexandre de Moraes torna esse documento absolutamente inócuo. O que se contém no documento são fatos impassíveis de ser objeto de relatório de inteligência. Dever-se-ia denominar relatório de desinteligência. Para que não serve serviço de inteligência? Exatamente para os fins mencionados”
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