Dono da Avianca disse que não dava ‘apoio político’, mas arrumou outro jeito de pagar propina
Ao ser procurado por Sérgio Machado para pagar propina em contratos de construção de navios para a Transpetro, Germán Efromovich, dono da Avianca, disse inicialmente que não "dava apoio político". O empresário, no entanto, arrumou outro jeito de pagar a propina...
Ao ser procurado por Sérgio Machado para pagar propina em contratos de construção de navios para a Transpetro, Germán Efromovich, dono da Avianca, disse inicialmente que não “dava apoio político”. O empresário, no entanto, arrumou outro jeito de pagar a propina.
O empresário propôs um acordo para incluir Machado num acordo de investimento em campos de petróleo no Equador. O ex-presidente da Transpetro nunca fez qualquer investimento, mas o acordo serviu para o repasse a ele de R$ 28 milhões, na forma de multa decorrente de cláusula que permitia a Germán cancelar o negócio.
O montante foi repassado por meio de 65 transferências bancárias no exterior realizadas entre 2009 e 2013, mesmo período do contrato do Estaleiro Ilha S.A., de Germán, com a Transpetro.
“GERMÁN EFROMOVICH teria dito não dar ‘apoio político’, tentando evitar eventual caracterização de crime, mas, por outro lado, propôs o referido acordo, aparentando uma tática de desconectar o pagamento de propinas dos contratos com a Transpetro”, afirmou a juíza Gabriela Hardt ao ordenar a prisão domiciliar do empresário.
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