Trabalho presencial na Caixa expôs servidora cujos pais morreram de Covid-19, diz sindicato
A política de trabalho presencial adotada pela Caixa durante a pandemia da Covid-19 está no centro de uma crise causada pela morte dos pais de uma servidora do banco...
A política de trabalho presencial adotada pela Caixa durante a pandemia da Covid-19 está no centro de uma crise causada pela morte dos pais de uma servidora do banco, relata a Veja.
De acordo com a Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal, que representa os funcionários do banco estatal, José Ariston Nogueira de Lima, de 69 anos, e sua mulher Francisca Vieira Lima, de 64 anos, morreram com diferença de 14 horas entre a noite de terça (4) e a manhã de quarta (5).
Ariston trabalhava na Caixa em Brasília, assim como três filhas dele. Segundo o sindicato, uma das filhas do casal teria sido exposta ao coronavírus após não obter autorização para trabalho remoto no banco. Ela pegou Covid-19 e transmitiu a doença aos demais familiares.
“A tristeza só é superada pela indignação com o sentimento de que se tratava de uma morte que poderia ser evitada”, registrou a entidade em uma carta.
Ontem, conforme publicamos, a Caixa decidiu suspender o plano de retorno gradual ao trabalho presencial dos funcionários de sua rede de agências e do prédio-sede.
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