EUA e China, inimigos íntimos: como a “nova Guerra Fria” afeta o mundo
Manobras militares, fechamento de consulados, pressões comerciais e troca de acusações vêm elevando nos últimos meses as tensões entre Estados Unidos e China. Reportagem de Duda Teixeira na Crusoé explica como a "nova Guerra Fria" pode afetar o mundo...
Manobras militares, fechamento de consulados, pressões comerciais e troca de acusações vêm elevando nos últimos meses as tensões entre Estados Unidos e China. Reportagem de Duda Teixeira na Crusoé explica como a “nova Guerra Fria” pode afetar o mundo.
Leia um trecho:
“A China ocupou o posto de maior parceiro comercial dos Estados Unidos na última década. Só perdeu a posição em meados do ano passado, quando as barreiras tarifárias afetaram as importações e exportações entre os dois países. Ainda assim, são duas economias muito dependentes uma da outra. O problema é que cada um dos lados — o chinês e o americano — não pode acatar as demandas do outro sem comprometer a essência de seus sistemas. A mentalidade baseada nas liberdades individuais que rege os Estados Unidos é oposta à chinesa, que vê no coletivismo e no controle do estado peças fundamentais para o bem-estar social. […]
A expectativa para os próximos meses é que a disputa tenha variações de intensidade e que os governos de ambos os países gastem suas munições nos vários fronts, o que gera consequências diretas para a vida das pessoas. De uma maneira geral, as incertezas sobre a briga das duas nações têm elevado o valor do dólar. ‘Ainda que isso possa favorecer as exportações do agronegócio brasileiro, outros setores, como o industrial, que dependem de importações, acabam sendo prejudicados’, diz o cientista político e especialista em relações internacionais Marcelo Suano, do Ibmec, em São Paulo. ‘Além disso, a imprevisibilidade inibe os investimentos.'”
Leia aqui a reportagem completa.
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