Grupo que organizou live com Aras tem Toron, Kakay e defensores do “Lula Livre”
Os ataques de Augusto Aras à Lava Jato, como noticiamos, repercutiram no meio jurídico e foram amplificadas por outros adversários da operação, como parlamentares e militantes petistas. Ao aceitar o convite para participar da conversa com advogados, na noite de ontem, Aras sabia bem onde estava pisando. Ou seja, tinha total conhecimento de que estaria ao lado de notórios adversários da operação. O grupo Prerrogativas, organizador da webconferência, defende, por exemplo, que Lula foi "condenado sem provas"...
Os ataques de Augusto Aras à Lava Jato, como noticiamos, repercutiram no meio jurídico e foram amplificadas por outros adversários da operação, como parlamentares e militantes petistas.
Ao aceitar o convite para participar da conversa com advogados, na noite de ontem, Aras sabia bem onde estava pisando. Ou seja, tinha total conhecimento de que estaria ao lado de notórios adversários da operação. O grupo Prerrogativas, organizador da webconferência, defende, por exemplo, que Lula foi “condenado sem provas”.
Integrantes da associação estão entre os maiores críticos da força-tarefa, com um histórico de artigos e livros contra a Lava Jato, os procuradores que atuaram na operação e, sobretudo, contra o ex-juiz Sergio Moro.
Desde o início da pandemia, o Prerrogativas já fez lives com outras autoridades, como o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e o presidente do STF, Dias Toffoli.
Um dos seminários virtuais do grupo, realizados durante a pandemia, foi um fórum sobre a suspeição de Sergio Moro, com a participação do advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, conhecido por não medir palavras nos ataques ao ex-juiz da Lava Jato. Àquela altura, o convite a Aras já estava em gestação.
O Prerrogativas surgiu há cinco anos, pouco depois das primeiras fases da Operação Lava Jato, inicialmente como um grupo de WhatsApp. O objetivo prioritário era defender as prerrogativas dos profissionais, sobretudo os que atuavam no caso, mas logo a associação de advogados virou uma trincheira contra a força-tarefa em si, com ataques aos integrantes da Lava Jato.
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