Polícia deve ter livre acesso a casa de Queiroz, decide presidente do STJ
Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, vai ter que deixar sua casa aberta à polícia e ficará sob "constante vigilância". Essa é uma das medidas que ele vai ter de cumprir para poder ficar em prisão domiciliar, conforme decisão de hoje do presidente do STJ, ministro João Otávio de Noronha...
Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, vai ter que deixar sua casa aberta à polícia e ficará sob “constante vigilância”.
Essa é uma das medidas que ele vai ter de cumprir para poder ficar em prisão domiciliar, conforme decisão de hoje do presidente do STJ, ministro João Otávio de Noronha.
Noronha concedeu hoje habeas corpus a Queiroz e sua mulher, Márcia de Oliveira, que está foragida. Ele atendeu a parte do pedido da defesa do ex-assessor de Flávio. O pedido erara para que Queiroz respondesse em liberdade.
O presidente do STJ levou em conta a condição de saúde de Queiroz, que tem câncer e passou por cirurgias recentes.
O habeas corpus chegou ao STJ na segunda-feira (6) à noite e tramita em segredo de Justiça. Noronha assumiu o caso, em substituição ao relator, Félix Fischer, porque faz plantão durante o recesso do Judiciário em julho.
O HC foi remetido para a Corte superior pela desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio Suimei Cavalieri, por causa da decisão que deu foro privilegiado na segunda instância a Flávio Bolsonaro, investigado no mesmo inquérito de Queiroz, pelo esquema de rachadinha na Alerj.
Como já mostrou O Antagonista, Noronha é próximo da família Bolsonaro e disputa a vaga a ser aberta no Supremo em novembro com a aposentadoria de Celso de Mello.
Queiroz foi preso no dia 18 de junho em Atibaia (SP), no sítio de Frederick Wassef, então advogado de Jair Bolsonaro. Márcia, que vivia com ele, até hoje não foi encontrada.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)