Desembargador manda soltar todos os presos da Operação Fiat Lux
O desembargador Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, revogou a prisão temporária de 12 pessoas, alvos da Operação Fiat Lux, autorizada por Marcelo Bretas e que descobriu novos acertos de propina na Eletronuclear...
O desembargador Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, revogou a prisão temporária de 12 pessoas, alvos da Operação Fiat Lux, autorizada por Marcelo Bretas e que descobriu novos acertos de propina na Eletronuclear.
“A prisão temporária, nos termos em que decretada, viola o princípio constitucional da não autoincriminação e da presunção de inocência”, escreveu na decisão.
Veja quem são:
- Silas Rondeau, ex-ministro de Minas e Energia, apontado como principal fiador de Othon Pinheiro no comando da Eletronuclear;
- Ana Cristina da Silva Toniolo, filha do almirante Othon Pinheiro, teria auxiliado na lavagem de dinheiro;
- Aníbal Gomes, deputado licenciado que, segundo o MPF, ajudou Silas Rondeau a manter Othon Pinheiro no comando da Eletronuclear;
- Luis Carlos Batista de Sá, ex-assessor de Aníbal Gomes, auxiliava o político no recebimento de propina, segundo as investigações;
- Paulo Arruda, ligado aos doleiros Vinícius Claret (Juca Bala) e Claudio Barbosa (Tony), teria ajudado Othon Pinheiro a abrir offshore para depósito de propinas;
- Nelson Aristeu Caminada Sabra, sócio de uma das empresas que intermediavam pagamento de propina a Othon Pinheiro, segundo o MPF;
- Álvaro Monteiro da Silva Lopes, junto com Nelson, representante de empresas usadas para intermediação dos pagamentos de propina;
- Pérsio José Gomes Jordani, ex-diretor de Planejamento da Eletronuclear, repassaria a representantes de empresas informações sobre contratos que poderiam ser fechados com propina;
- João Lúcio dos Reis Filho, ex-diretor da Aceco, uma das empresas que pagou propina por contrato na Eletronuclear;
- Sérgio Mauro Letichevsky, representante da Marte Engenharia, que pagou propina por aditivos na Eletronuclear;
- José Eduardo Telles Villas, representante da Marte Engenharia, que pagou propina por aditivos na Eletronuclear;
- Patrício Junqueira, representante da Rovsing Dynamics, teria intermediado propina num contrato de R$ 1,6 milhão na estatal.
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