Deputada denunciada por rachadinha manteve servidora que acumulava três cargos
A deputada federal Iracema Portella, do PP do Piauí, manteve em seu gabinete durante oito meses uma servidora que acumulou outros dois cargos públicos, nos governos do Piauí e do Distrito Federal, informa Helena Mader na Crusoé...
A deputada federal Iracema Portella, do PP do Piauí, manteve em seu gabinete durante oito meses uma servidora que acumulou outros dois cargos públicos, nos governos do Piauí e do Distrito Federal, informa Helena Mader na Crusoé.
A prática é vedada pela Constituição e caracteriza improbidade administrativa. Neste mês, Portella foi denunciada pela PGR por participação em um suposto esquema de rachadinha.
A deputada do Centrão nomeou a psicóloga Emanuela Dourado Rabelo Ferraz para o seu gabinete em outubro do ano passado. Ela ficou lotada na Câmara dos Deputados até a última sexta-feira, quando foi exonerada — ganhava R$ 5,5 mil, entre funções e auxílios.
No mesmo período, ela ocupou o cargo de superintendente operacional do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do governo do DF, com remuneração de R$ 24,8 mil.
Como se não bastasse o acúmulo ilegal dos dois cargos públicos, Emanuela também constou como servidora do governo do Piauí durante todo o período em que esteve lotada na Câmara dos Deputados. A psicóloga ocupou um cargo de assessora da representação do estado na capital federal, com vencimentos de R$ 5,6 mil.
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