Weintraub pode reviver “trauma” de indicado por Lula ao FMI
André Spigariol, na Crusoé, informa que a indicação de Abraham Weintraub para ser diretor-executivo do Brasil no Banco Mundial, em um grupo com outros oito países da América Latina, surpreendeu e envergonhou até diplomatas otimistas em relação ao governo de Jair Bolsonaro...
André Spigariol, na Crusoé, informa que a indicação de Abraham Weintraub para ser diretor-executivo do Brasil no Banco Mundial, em um grupo com outros oito países da América Latina, surpreendeu e envergonhou até diplomatas otimistas em relação ao governo de Jair Bolsonaro.
Ouvidos pela Crusoé, funcionários do governo no exterior relembram o que chamam de “trauma” deixado por Paulo Nogueira Batista, que foi diretor-executivo do grupo brasileiro no FMI durante o governo Lula.
O “desastre” ao qual eles se referiram foi o conflito iniciado por Batista com a Colômbia em 2010. O diretor travou uma guerra com Bogotá ao demitir a sua vice, indicada pelos colombianos, o que levou o país vizinho a abandonar o grupo brasileiro no FMI. Com a saída, o Brasil perdeu poder de voto no conselho de diretores executivos do banco, já que a Colômbia decidiu ir para o grupo da Espanha, de onde nunca mais voltou.
Abraham Weintraub disse, ao aceitar o convite, que já foi “diretor de banco” e que, por isso, está qualificado para o trabalho no Banco Mundial. De acordo com o currículo do ex-ministro, ele foi funcionário do Banco Votorantim durante 18 anos e chegou à diretoria da corretora de investimentos da instituição, onde permaneceu por oito anos.
Diplomatas ouvidos pela Crusoé avaliam que a experiência não é suficiente, já que o Banco Mundial não é uma instituição como qualquer outra e exige muita capacidade de negociação diplomática.
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