Presidente da Petrobras diz que a empresa está pronta para enfrentar a crise e nega apadrinhamentos políticos
O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, foi entrevistado por Helena Mader, na Crusoé. Na entrevista, ele "evita fazer projeções, mas diz que a companhia está pronta 'para o pior cenário'". “Estamos em um ambiente caracterizado por incertezas. Vamos nos preparar para viver em uma economia com o barril de petróleo a 25 dólares. Hoje, está em 40 dólares. Vamos nos preparar para o pior e o que vier é lucro...
O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, foi entrevistado por Helena Mader, na Crusoé. Na entrevista, ele “evita fazer projeções, mas diz que a companhia está pronta ‘para o pior cenário'”.
“Estamos em um ambiente caracterizado por incertezas. Vamos nos preparar para viver em uma economia com o barril de petróleo a 25 dólares. Hoje, está em 40 dólares. Vamos nos preparar para o pior e o que vier é lucro”, afirma. “Se não estivermos preparados para enfrentar um ambiente de recessão, só nos restará ir para a igreja, para a sinagoga ou para um terreiro de candomblé. Eu não sou bom nisso, então temos que contar com as nossas próprias forças.
Apesar da turbulência, Castello Branco garante que a estatal não pedirá ajuda ao governo. “Repudiamos isso. O governo tem que socorrer os mais vulneráveis, as pequenas e médias empresas.” Com a reputação atingida pelo passado de corrupção e desvios, a Petrobras pós-petrolão enfrenta problemas como o excesso de burocracia e o medo dos gestores de tomar decisões. “Onde não havia fiscalização, passou a haver um exagero de controle. Eu quis fazer um movimento em direção ao centro, de empoderar as pessoas para tomarem decisões.” Semanas atrás, a companhia flexibilizou a norma interna que estabelecia um limite para a contratação de executivos de fora de seus quadros. A medida foi vista por alguns setores internos como uma brecha para a nomeação de apadrinhados políticos – algo que traria de volta o fantasma do petrolão. Castello Branco nega o risco. Diz que a ideia é oxigenar os quadros.”
Leia a entrevista completa aqui (aberta para não assinantes).
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