A decisão de Dias Toffoli de retomar na semana que vem o julgamento do inquérito das fake news acabou ajudando Joesley Batista.

Na semana passada, a defesa do empresário pediu a Edson Fachin para adiar o julgamento da validade de seu acordo de delação, que estava marcado para quarta que vem, dia 17.

Fachin negou o pedido, mas Toffoli tirou o caso de Joesley da pauta, reservando a sessão do dia 17 somente para a continuidade do inquérito das fake news. Não foi marcada nova data para o julgamento da delação.

As negociações para revalidar o acordo com PGR andam difíceis.

Para ganhar tempo, os advogados pediram o adiamento da decisão no STF alegando que não podem se encontrar com Joesley, diagnosticado com a Covid-19.

Em 2017, a PGR pediu a perda dos benefícios acordados na delação pela suspeita de que o advogado Marcello Miller ajudou nas negociações enquanto ocupava cargo de procurador.