Justiça do Paraná torna ex-gerente do BB e doleiro réus por lavagem e corrupção
A Justiça Federal no Paraná aceitou denúncia da Lava Jato contra o ex-gerente do Banco do Brasil José Aparecido Augusto Eiras e os doleiros Raul Henrique Srour e Carlos Arturo Mallorquin Junior. Eles agora são réus por corrupção, organização criminosa, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta...
A Justiça Federal no Paraná aceitou denúncia da Lava Jato contra o ex-gerente do Banco do Brasil José Aparecido Augusto Eiras e os doleiros Raul Henrique Srour e Carlos Arturo Mallorquin Junior. Eles agora são réus por corrupção, organização criminosa, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta.
De acordo com a denúncia, o esquema tocado por eles lavou R$ 9 milhões entre 2011 e 2014. A força-tarefa da Lava Jato chegou a eles a partir das investigações sobre o doleiro Carlos Habib Chater, dono do Posto da Torre, o marco zero da Lava Jato. A decisão é do juiz Luiz Antônio Bonat, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba.
Segundo o MPF, Eiras ajudou os doleiros a abrir contas em nome de empresas de fachada para fazer movimentações financeiras oriundas de operações ilegais com dólar. O papel dele era assegurar que as operações não fossem detectadas pelo Coaf.
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Eiras é acusado de ter recebido R$ 551,3 mil por seu papel no esquema. Ele também foi denunciado por ter ajudado a lavar dinheiro por meio da empresa CRG Serviços de Assessoria de Crédito e Cobrança, aberta no nome de familiares.
De acordo com as investigações, o ex-gerente do BB assinou termos de compromisso com empresas controladas pelos doleiros para repasse de dinheiro sem conferir origem e destino, em violação às regras internas do BB. O esquema foi descoberto por auditoria interna do banco.
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