O Antagonista perguntou a deputados e senadores, de todos os partidos, que visão eles têm hoje da pandemia e o que acham que ainda precisa e deve ser feito.

Chegamos ao início de junho com seguidos recordes diários de registros de mortes: já são mais de 34 mil óbitos e 614 mil casos confirmados da doença no país, que continua se espalhando sem previsão concreta de pico ou coisa que o valha.

O deputado Alexis Fonteyne, do partido Novo, respondeu:

“A perda do controle na transmissão da Covid-19 é fruto da falta de coordenação, de protocolos unificados, de saneamento básico, de planejamento urbanístico e de investimento na mobilidade.”

O que fazer, então, a esta altura? Segundo o deputado, criar “um protocolo nacional de comportamento social” e “um planejamento logístico das infraestruturas”.

“Os respiradores vão chegar quando não forem mais necessários.”

Fonteyne acrescentou:

“Faz-se necessária uma coordenação nacional, um ministro [da Saúde] que dialogue com os secretários estaduais e municipais. Falta diálogo sem interesse político. A incompetência vai custar para todos nós, novamente.”