A memória de O Antagonista não é curta.

Assim que foi eleito para comandar o mandato-tampão deixado pela queda de Eduardo Cunha, Rodrigo Maia deu uma entrevista ao Estadão e disse o seguinte:

“Se o Michel for confirmado presidente (o que ocorreu), e o governo chegar a 50% de ótimo e bom (o que não ocorreu), ele é que será o candidato do nosso campo, quer queira, quer não.”

E mais:

“O caminho natural é que os partidos da base construam entre si o pedido para que ele (Michel Temer) possa continuar. Eu sei que ele vai brigar comigo por estar dizendo isso, mas, olhando o cenário de hoje, e projetando 2018, o Michel vai ter dificuldade em negar esse pleito por parte dos partidos que compõem a base. É a única candidatura que pode unificar a base do governo.”

De fato, Maia levou uma bronca do então presidente interino naquele dia.