O inquérito que investiga Flávio Bolsonaro por possível falsidade eleitoral, ao declarar seus bens à Justiça Eleitoral, permanece ativo na Justiça Eleitoral. A PGR deveria solicitar a remessa dos autos para análise na atual investigação sobre ingerência de Jair Bolsonaro na Polícia Federal.

Os investigadores suspeitam que o presidente da República tentou trocar o superintendente da PF no Rio justamente depois que o juiz Rudi Baldi Loewenkron determinou o prosseguimento do inquérito, após tentativa frustrada do procurador Sidney Madruga em arquivá-lo.

Apoiador de Bolsonaro e promovido em fevereiro passado a coordenador-substituto da Escola Superior do MP, Madruga tentou encerrar a investigação sem propor qualquer diligência, como revelou a Folha em fevereiro.

A decisão do procurador, porém, foi anulada pela 2a Câmara Criminal de Revisão do MPF. E o Ministério Público Eleitoral pediu vista do caso, no último dia 7.