O Ministério Público de São Paulo denunciou dois apoiadores de Jair Bolsonaro que protestaram em frente ao prédio onde mora Alexandre de Moraes, em São Paulo, no dia 2 de maio, informa o G1.

Se a denúncia for aceita pela Justiça, Antonio Carlos Bonzeri e Jurandir Alencar responderão pelos crimes de ameaça, difamação, injúria e perturbação do sossego.

Na acusação, a promotora Alexandra Milaré Santos pediu penas maiores pelo fato de os atos terem sido cometidos contra funcionário público e ocorrido durante o estado de calamidade pública decorrente da pandemia da Covid-19.

Escreveu a promotora:

“Na mesma ocasião, os denunciados, juntamente com os coautores não identificados, em via pública, aos olhares de vizinhos e transeuntes, injuriaram e difamaram a vítima chamando-a, através do microfone acoplado ao auto-falante, de ‘advogado do PCC’, ‘ladrão’, ‘corrupto’, ‘covarde’, ‘canalha’, ‘safado’, ‘veado’, ‘maricas’, dentre outras ofensas, sendo toda a ação gravada por câmeras.”

O protesto reuniu cerca de 15 pessoas da Frente Brasileira Conservadora e ocorreu dias após Moraes suspender a nomeação de Alexandre Ramagem para a diretor-geral da Polícia Federal, por desvio de finalidade.

O próprio ministro acionou a polícia no dia do ato.