Em sua live desta quinta-feira (23), Jair Bolsonaro voltou a citar Ibaneis Rocha (MDB) como um exemplo para a reabertura do comércio.

O presidente destacou um novo decreto do governador, assinado hoje, que obriga o uso de máscaras em espaço públicos, vias públicas, ônibus, metrô, comércio e indústrias de Brasília.

“Grande parte da população começa a ficar preocupada. Grande parte dos políticos começa a ser preocupar. Eu estive com o governador Ibaneis. Ele baixou um novo decreto onde está tendo uma exigência da máscara em via pública. E, praticamente, ele abriu todo o comércio. Outros estados estão seguindo na mesma linha.”

Reforçando o discurso, Bolsonaro voltou a falar que a reabertura do comércio é importante, já que cerca de 70% da população será infectada pelo novo coronavírus.

“Infelizmente, o vírus chegou e está levando a óbito, principalmente, as pessoas mais idosas e que tem algum tipo de doença, mas uma verdade que ninguém contesta: de 60% a 70% da população vai ser infectada. Ninguém contesta esse número. A partir daí, dizem isso em todo o mundo, é que o país vai voltar à normalidade e poder dizer que está ficando livre do vírus.”

Por fim, ao lado do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, Bolsonaro contestou a legitimidade de Tedros Adhanom ser diretor-geral da OMS.

“Estou respondendo a processos dentro e fora do Brasil, acusado de genocídio, por ter defendido uma tese diferente da OMS. Pessoal fala tanto em seguir a OMS, né? O presidente da OMS é médico? Não é médico. Sabia disso? É a mesma coisa que falar aqui no Brasil que o presidente da Caixa que não é alguém da economia. Não tem cabimento. Se eu fosse presidente da Caixa, com todo respeito, eu não iria fazer nada lá.”