“Seja lá quem o presidente colocar no Ministério da Saúde, que ele confie”, diz Mandetta
Luiz Henrique Mandetta disse hoje que vai continuar trabalhando no Ministério da Saúde até que Jair Bolsonaro o demita, se eventualmente pegar uma doença que o impossibilite de continuar ou quando sentir que seu trabalho já não é mais necessário...
Luiz Henrique Mandetta disse hoje que vai continuar trabalhando no Ministério da Saúde até que Jair Bolsonaro o demita, se eventualmente pegar uma doença que o impossibilite de continuar ou quando sentir que seu trabalho já não é mais necessário.
Afirmou, mais uma vez, que não vai pedir demissão neste momento.
“Deixo muito claro, deixo o ministério da Saúde em três situações. Uma quando o presidente não quiser mais meu trabalho. O segundo é quando eventualmente, isso a gente não pode saber, imagine que eu pego uma gripe dessa e tenha de ser afastado por forças alheias à minha vontade. E a terceira é quando eu sentir que o trabalho feito já não é mais necessário que seja continuado, porque de alguma maneira passamos por esse estresse. Todas essas alternativas continuam e são válidas”, afirmou na entrevista à imprensa.
Admitiu depois haver um “descompasso” entre o que prega o Ministério da Saúde e o que defende Jair Bolsonaro, mas ressalvou: “A gente vai trabalhar até 100% do limite das nossas possibilidades”.
Acrescentou depois que não aceitou o pedido de demissão, anunciado mais cedo, do secretário de Vigilância, Wanderson Oliveira.
“Lá nada muda, enquanto eu estiver no Ministério da Saúde, vocês podem ter certeza que aquele povo lá está trabalhando, trabalhou hoje de manhã, trabalhou hoje de tarde, vai trabalhar hoje de noite, eu vou trabalhar também, que se eu não der o exemplo, ninguém vai.”
“O Wanderson hoje que mandou um papel lá que eu mandei devolver para ele, voltou para trás. Nós entramos juntos e vamos sair juntos lá de dentro. No mais, é aguardar o entendimento das coisas”, completou depois.
Por último, defendeu que um eventual substituto na pasta “possa trabalhar baseado na ciência, nos números, na transparência dos casos”.
“Seja lá quem o presidente colocar no Ministério da Saúde, que ele confie e que ele dê as condições para que a pessoa possa trabalhar baseado na ciência, nos números, na transparência dos casos, para que a sociedade possa, junto com seus governadores e prefeitos, tomar suas melhores decisões.”
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