O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB), disse a O Antagonista que “de hoje para amanhã” chegarão ao Congresso as Medidas Provisórias que abrirão créditos suplementares para os pagamentos do coronavoucher e do auxílio com base no seguro-desemprego para funcionários com carteira assinada afetados pela crise do novo coronavírus.

As duas MPs envolvem um montante de algo em torno de R$ 150 bilhões, segundo Bezerra.

Somando essas medidas a outras do ponto de vista fiscal, como os R$ 40 bilhões do programa do BNDES para as empresas pagarem a folha de pessoal, o senador afirma que será necessário abrir créditos extraordinários na ordem de R$ 250 bilhões.

O governo ainda está fazendo outras contas com base no projeto aprovado ontem no Senado que amplia o leque dos que receberão o auxílio emergencial durante a pandemia.

“Neste momento, o governo está focado em encaminhar os créditos extraordinários para viabilizar os dois mais fortes programas até aqui: o auxílio emergencial para os informais e a ajuda ao emprego formal.”

Na próxima semana, antecipou Bezerra, o governo vai se dedicar a medidas para ajudar a sobrevivência das empresas.

“Algumas medidas já foram anunciadas, como a prorrogação de obrigações em financiamentos, mas, na próxima semana, estará tudo concentrado no sentido de ajudar as empresas, para evitar a paralisação total das empresas. O que é preciso agora é criar mais capital de giro, mais linhas que possam dar liquidez às empresas.”

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