G7 diz que fará “o que for necessário” para restaurar confiança e retomar crescimento
Em comunicado divulgado nesta terça-feira (24/3), o G7, que reúne os países mais ricos do mundo, afirmou que está comprometido em empenhar o esforço fiscal necessário para ajudar as economias a se recuperarem rapidamente e a retomarem o caminho em direção a um crescimento econômico mais forte e sustentável em função da pandemia...
Em comunicado divulgado nesta terça-feira (24/3), o G7, que reúne os países mais ricos do mundo, afirmou que está comprometido em empenhar o esforço fiscal necessário para ajudar as economias a se recuperarem rapidamente e a retomarem o caminho em direção a um crescimento econômico mais forte e sustentável em função da pandemia.
O texto diz que o grupo fará o necessário para restaurar a confiança e o crescimento econômico, proteger empregos, negócios e o sistema financeiro, além de promover o comércio e os investimentos globais.
O G7 avalia ainda que o sistema financeiro global está melhor posicionado para suportar choques e manter o funcionamento dos mercados, em função das reformas que foram implementadas desde a crise financeira de 2008.
Para o grupo, as nações devem expandir os serviços de saúde e ainda garantir maior liquidez e expansão fiscal para mitigar os impactos econômicos negativos associados à disseminação do Covid-19.
O manifesto defende “a necessidade urgente de aumentar o apoio ao rápido desenvolvimento, fabricação e distribuição de diagnósticos, terapêuticas e uma vacina para Covid-19”.
“Os bancos centrais do G7 estão adotando ações excepcionais, consistentes com seus mandatos, para implementar um pacote abrangente de medidas de política monetária para apoiar a estabilidade econômica e financeira. Estamos tomando medidas para melhorar a liquidez e o funcionamento geral do mercado do sistema financeiro, inclusive por meio de linhas de swap entre nossos bancos centrais e com os de outros países. Comprometemo-nos a manter políticas expansionistas pelo tempo que for necessário e estamos prontos para tomar outras medidas, usando toda a gama de instrumentos consistentes com nossos mandatos. Os bancos centrais do G7 e os ministérios das finanças manterão contato próximo, compartilhando regularmente informações sobre desenvolvimentos econômico-financeiros, para informar a resposta ao COVID-19″, diz o texto.
A cúpula que estava marcada para acontecer nos Estados Unidos, mas em função do coronavírus foi realizada por videoconferência. Participaram do encontro os ministros das Relações Exteriores de Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.
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