STF abre inquéritos contra Renan e Jader para apurar braços de esquema na Transpetro
Edson Fachin autorizou a abertura de inquéritos contra os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Jader Barbalho (MDB-AP) para apurar braços de um suposto esquema de corrupção na Transpetro, subsidiária da Petrobras responsável pelo armazenamento e transporte de combustível...
Edson Fachin autorizou a abertura de inquéritos contra os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Jader Barbalho (MDB-AP) para apurar braços de um suposto esquema de corrupção na Transpetro, subsidiária da Petrobras responsável pelo armazenamento e transporte de combustível.
Uma das frentes de investigação atinge apenas Renan e trata de supostas fraudes na contratação do consórcio Estaleiro Rio Tietê pela Transpetro em 2010. A outra linha de apuração envolve Renan e Jader por um supostas operações de contratações fraudulentas fechadas pela Transpetro com nove outras empresas e subsidiárias, como Galvão Engenharia, o consórcio Estaleiro Atlântico Sul; Queiroz Galvão; Essencis; UTC Engenharia e GDK Engenharia.
Os inquéritos foram baseados em delações da Lava Jato, como do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e do ex-diretor Paulo Roberto Costa.
Após quebras de sigilos e análises, chamou atenção dos investigadores que as empresas envolvidas com o estaleiro não possuem nenhum vínculo com Alagoas – estado que não possui um único estaleiro de navios de grande porte, mas há doações delas para o MDB do Estado. E-mail de um então assessor de Renan com modelo de recibo eleitoral e dados do MDB de Alagoas também reforçam indícios.
Em sua delação, Sérgio Machado afirmou que repassou R$ 32 milhões em propina de negócios da Transpetro a Renan, sendo R$ 8,2 milhões em doações oficiais e R$ 23,8 milhões em espécie. Sobre Jader Barbalho, o ex-presidente da Transpetro apontou o pagamento de R$ 4,3 milhões entre 2004 e 2012.
A PGR tentou incluir ainda o deputado Ênio Verri, o ex-senador Roberto Requião, o deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB), o ex-deputado federal João Arruda no inquérito sobre
“supostos fatos ilícitos decorrentes de pagamentos a agentes políticos em troca da manutenção da Galvão Engenharia no esquema de contratações fraudulentas. Fachin afirmou que não identificou elementos suficientes e pediu que o MPF esclareça quais as razões que justificariam a instauração de procedimento criminal.
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