Investigadores de olho em contradições de Lula na ação penal da Zelotes
Sete meses após ter sido solto com a derrubada da prisão após condenação em segunda instância, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva volta, pela primeira vez, à Justiça nesta quarta-feira (19/2) para ser interrogado na ação penal da Zelotes.
Sete meses após ter sido solto com a derrubada da prisão após condenação em segunda instância, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva volta, pela primeira vez, à Justiça nesta quarta-feira (19/2) para ser interrogado na ação penal da Zelotes.
A fala dos réus pode dar início à reta final da ação penal antes da sentença pela Justiça Federal do DF – caso as defesas e o Ministério Público Federal não peçam nova produção de provas. Investigadores estão de olho em eventuais contradições nos depoimentos.
De acordo com a Procuradoria, Lula e Carvalho aceitaram promessa de vantagem indevida de R$ 6 milhões para favorecer as montadoras MMC (atual HPE) e Caoa na edição da medida provisória 471, de novembro de 2009. Em troca, o dinheiro serviria para arrecadação ilegal da campanha eleitoral do PT.
Na semana passada, Gilberto Carvalho negou irregularidades e disse que não participava das tomadas de decisões para as ações de governo, como as voltadas para o setor automotivo. A ex-presidente Dilma Rousseff foi ouvida como testemunha no ano passado e negou irregularidades na tramitação da MP na Casa Civil, ministério que comandava na época da edição do texto.
“Nunca tive nenhum conhecimento disso [pagamento de propina]. Até porque, se tivesse, teria sido minha obrigação reportar para as autoridades competentes. Jamais tive conhecimento disso. Jamais. E também não acredito muito que tenha havido”, disse a ex-presidente.
Antonio Palocci disse que parte da propina foi paga a um filho de Lula, que não é réu na ação penal.
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