O advogado de Ricardo Coutinho afirmou hoje que uma das delatoras do esquema de corrupção na Paraíba escreveu cartas de suicídio na prisão, relatando pressão para fechar um acordo de colaboração.

“A principal delatora, Livânia, estava presa e foram encontradas cartas de suicídio na qual relatava que estaria sofrendo pressão por parte do Ministério Público”, disse Rafael Carneiro na tribuna da Sexta Turma do STJ.

Ex-procuradora geral da Paraíba, Livânia Farias afirmou que repassou R$ 4 milhões a Ricardo Coutinho, dentro do esquema que desviou ao menos R$ 134 milhões da saúde e da educação entre 2011 e 2018.

Na sessão do STJ, que julga um recurso da PGR para mandar Coutinho de volta à prisão, o advogado alegou que os fatos elencados no decreto de prisão preventiva não têm contemporaneidade e se baseiam apenas em delações premiadas.