Defesa de Adriano da Nóbrega diz que é cedo para federalizar e que ganha robustez tese de execução
Ao defender a realização de uma perícia independente, a defesa da família de Adriano da Nóbrega afirmou, nesta terça-feira (18/2), que a tese de execução do miliciano vem ganhando robustez, mas que considera "cedo" falar em federalização das investigações...
Ao defender a realização de uma perícia independente, a defesa da família de Adriano da Nóbrega afirmou, nesta terça-feira (18/2), que a tese de execução do miliciano vem ganhando robustez, mas que considera “cedo” falar em federalização das investigações.
O advogado Paulo Emílio Cata Pretta afirmou que a família ingressou com um novo pedido na Justiça da Bahia para que seja autorizada uma perícia independente, que possa avaliar a análise feita pelos técnicos oficiais sobre as condições da morte do acusado de comandar o Escritório do Crime. “Não queremos laudo clandestino, queremos uma perícia no IML, com a participação dos peritos oficiais”, disse o defensor.
A família requereu a conservação do corpo para permitir uma análise técnica sobre o cadáver e o local da morte. “Aguardamos que efetivamente o juiz possa nos garantir essa possibilidade de realização dessas provas que são essenciais para elucidar o que de fato aconteceu”.
Cata Pretta afirmou que “ainda é cedo” para falar em federalizar as investigações da morte. Ou seja, retirar o caso da Justiça Estadual (com atuação de Polícia Civil e Ministério Público Estadual) e enviar para a Justiça Federal (com atuação da Polícia Federal e do MP Federal).
“A federalização é sempre um instrumento subsidiário, quando de fato existam razões para crer que as questões não estão sendo bem examinadas. Por ora, mantenho minha confiança nas autoridades estaduais”, afirmou.
O advogado, no entanto, disse que a tese de execução vem ganhando força e que é natural a família querer esclarecer as circunstâncias da morte quando há suspeita de grave violação de direitos humanos e de execução.
“De lá para cá parece que esses elementos [de execução] têm sido encorpados, tem ganhado robustez. Essa suspeita, com a divulgação das fotos que foram feitas … Há marcas no corpo que em princípio podem trabalhar contra essa versão de uma troca de tiros, há notícia da quebra de costelas, sete costelas que teriam sido quebradas, isso tem que ser esclarecido.”
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