“O problema dos partidos não começou comigo”, diz Tabata
Tabata Amaral inicia o ano legislativo, como ela mesma define, com "a vida difícil" no Parlamento. Aguardando uma definição sobre sua expulsão do PDT -- que ainda deve se arrastar por um tempo --, a deputada de 26 anos e em seu primeiro mandato terá dificuldades para participar de comissões e até mesmo para ocupar a tribuna no plenário...
Tabata Amaral inicia o ano legislativo, como ela mesma define, com “a vida difícil” no Parlamento.
Aguardando uma definição sobre sua expulsão do PDT — que ainda deve se arrastar por um tempo –, a deputada de 26 anos e em seu primeiro mandato terá dificuldades para participar de comissões e até mesmo para ocupar a tribuna no plenário.
Fundadora do movimento Acredito e integrante de vários outros, Tabata despertou a fúria de Ciro Gomes, no ano passado, por ter votado a favor da reforma da Previdência, contrariando entendimento da bancada do partido na Câmara.
Em sua primeira entrevista a O Antagonista desde que desembarcou em Brasília, a deputada diz não ter nada contra os partidos, embora defenda uma “chacoalhada” neles, para, por exemplo, dar mais transparência aos gastos e diminuir os poderes de seus “donos”.
“Tentam vender a ideia de que eu sou a destruidora dos partidos, mas o problema dos partidos não começou comigo”, afirmou.
Para Tabata, a força dos movimentos “mostra que tem algo de errado com os partidos”, que, na opinião dela, deveriam “fazer a ponte” entre a política e a sociedade. Ela não acredita, porém, que candidaturas avulsas resolveriam a questão.
“O caminho não é personificar, não é a candidatura avulsa, mas, sim, chacoalhar os partidos. Os partidos são importantes.”
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