A FESTA ANGOLANA DE FRANKLIN MARTINS
As empreiteiras investigadas na Lava Jato, além do documentário de Franklin Martins, injetaram recursos num seminário realizado em Brasília, em abril de 2014, durante as comemorações do aniversário do fim do conflito armado em Angola...
As empreiteiras investigadas na Lava Jato, além do documentário de Franklin Martins, injetaram recursos num seminário realizado em Brasília, em abril de 2014, durante as comemorações do aniversário do fim do conflito armado em Angola.
O evento foi organizado pela Cine Group, produtora de Mônica Monteiro, mulher de Franklin, com patrocínio da Odebrecht, da Queiroz Galvão e da Andrade Gutierrez. Teve direito até à Lei Rouanet.
Uma das mesas de debate teve como tema “Lições e Desafios” nas experiências empresariais em Angola e contou com representantes da petroleira angola Sonangol (suspeita de financiar a campanha de Lula em 2006).
Marcou presença João Nogueira, diretor internacional da Odebrecht, hoje alvo das operações Lava Jato e Acrônimo. Nogueira, que negocia delação premiada com outros 52 executivos da Odebrecht, foi alvo de condução coercitiva em setembro.
Ele é suspeito de pagar US$ 7,6 milhões em propina para obter a liberação de R$ 3 bilhões do BNDES para obras do porto Mariel, em Cuba, e em outros projetos na República Dominicana, Panamá, Angola, Gana e México.
Um dos beneficiários da propina, segundo os investigadores, é Fernando Pimentel.
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