No desespero, Maduro vai contra a nacionalização dos recursos naturais
O governo venezuelano está negociando com a empresa russa Rosneft, com a espanhola Repsol e com a italiana ENi. A ideia é simplesmente deixar que os estrangeiros assumam a operação de algumas unidades...
A nacionalização dos recursos naturais tem sido uma bandeira de vários governos de esquerda na América Latina. Na Venezuela, Hugo Chávez baixou um decreto em 2006 estabelecendo que a estatal PDVSA se tornaria sócia majoritária em todos os projetos petroleiros. Multinacionais que não quiseram se adequar às novas normas foram obrigadas a deixar o país. No mesmo ano, o ex-presidente da Bolívia Evo Morales tomou duas refinarias da Petrobras e de outras companhias estrangeiras.
Agora, o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, está caminhando no sentido oposto. O governo está negociando com a empresa russa Rosneft, a espanhola Repsol e a italiana ENi. A ideia é simplesmente deixar que os estrangeiros assumam a operação de algumas unidades.
“Maduro está desesperado porque a produção caiu para os níveis de 1930, e a Venezuela está completamente sem dinheiro. Ele foi forçado a deixar a ideologia de lado”, diz à Crusoé o economista venezuelano José Toro Hardy.
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