A Federação Nacional dos Policiais Federais afirmou que a medida provisória editada pelo governo não promove a restruturação de cargos da Polícia Federal, mas representa “mero ajuste e ampliação das funções de chefia”. 

A entidade , que representa 14 mil policiais federais, disse ainda que não foi ouvida e que não participou da elaboração do texto. “

A PF, fiz a federação, aguarda desde 1988 o cumprimento do mandamento do Constituinte Originário, em relação à regulamentação da estruturação em Carreira, com ingresso único por concurso pela base da corporação, e crescimento interno com base na meritocracia e especialização nos moldes das melhores polícias do mundo.

As funções de chefia são, hoje, ocupadas quase que exclusivamente por um único cargo, o de delegado, o que contraria entendimento da 6a Turma do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1), que garante o acesso universal de toda a categoria policial federal às funções de chefia, exceto no caso da Direção Geral (essa sim, uma exclusividade de delegado).