“O amigo do amigo de meu pai”
No dia 11 de abril, a revista Crusoé publicou uma reportagem com o seguinte título: "O amigo do amigo de meu pai". O documento apresentado na matéria, que a revista encontrou entranhado em processo da Lava Jato, mostrava o codinome usado por Marcelo Odebrecht para referir-se a Dias Toffoli, hoje presidente do Supremo Tribunal Federal, em comunicação interna da sua empreiteira...
No dia 11 de abril, a revista Crusoé publicou uma reportagem com o seguinte título: “O amigo do amigo de meu pai”. O documento apresentado na matéria, que a revista encontrou entranhado em processo da Lava Jato, mostrava o codinome usado por Marcelo Odebrecht para referir-se a Dias Toffoli, hoje presidente do Supremo Tribunal Federal, em comunicação interna da sua empreiteira.
Três dias depois, a censura foi imposta à revista. Ela se estendeu também a O Antagonista. A decisão, assinada pelo ministro Alexandre de Moraes e expedida como parte do inquérito sigiloso e inconstitucional aberto por Toffoli para investigar supostas ofensas aos ministros do Supremo, ordenava a retirada da reportagem do ar e determinava que a PF intimasse os responsáveis pela publicação para prestar depoimentos em 72 horas. Mario Sabino, publisher da Crusoé, teve de comparecer à Polícia Federal em 24 horas.
Quatro dias depois de imposta a censura, Moraes a revogou – e nós reafirmamos o direito à liberdade de imprensa.
Leia a íntegra da reportagem, clicando no link abaixo:
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