De suspeito a suspeito
A Crusoé, nesta edição, faz um perfil de Fernando Collor de Mello. Leia este trecho...
A Crusoé, nesta edição, faz um perfil de Fernando Collor de Mello.
Leia este trecho:
“Brasil, 15 de novembro de 1989. Pela primeira vez desde o fim da ditadura, o país ia às urnas para eleger um presidente da República. Na tarde seguinte, o mais jovem entre os 22 candidatos, Fernando Collor de Mello, de 40 anos, comemorava com familiares e assessores em um churrasco na mansão de um empresário amigo, no Lago Sul, o resultado da apuração parcial. Ele estava garantido no segundo turno das eleições, na condição de candidato mais votado na primeira etapa do pleito. Eram tempos de cédulas de papel e contagem demorada. As noites anteriores haviam sido longas. Collor ia para a cama por volta de 1 hora da madrugada, após muitas doses de uísque Logan. Um mês depois do primeiro turno, rechaçando alianças sob a alegação de que não abriria mão de nenhum item do seu programa de governo em troca de apoio no Congresso, ele conquistava 51% de votos válidos em uma disputa renhida e de extrema polarização política com Luiz Inácio Lula da Silva. A teimosia de prescindir de aliados capazes de lhe franquear a sustentação política custaria caro mais adiante: seu governo seria implodido em menos de dois anos, alvo de impeachment, em meio à grave crise econômica e denúncias de montagem de um esquema de desvio de dinheiro público. Exatamente três décadas após a eleição que o levou à Presidência, o hoje senador Collor não sai da mira da Justiça.”
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