Um major no alvo dos generais
O superministro da Secretaria Geral, Jorge Oliveira, que é major da reserva da PM, está na alça de mira dos generais. A Oliveira é atribuída a fritura de vários integrantes do núcleo do governo, especialmente os militares...
O superministro da Secretaria Geral, Jorge Oliveira, que é major da reserva da PM, está na alça de mira dos generais. A Oliveira é atribuída a fritura de vários integrantes do núcleo do governo, especialmente os militares.
Sua última vítima foi o general Santa Rosa, ex-secretário de Assuntos Estratégicos. O major também foi responsável por esvaziar a Casa Civil de Onyx Lorenzoni, carregando para a Secretaria Geral todo o núcleo jurídico da Presidência.
Filho do falecido chefe de gabinete de Bolsonaro, Oliveira ganhou sua confiança quando o alertou sobre a doação de R$ 200 mil da JBS em 2014, que acabou recusada.
Na opinião de integrantes do governo ouvidos por O Antagonista, a obsessão por blindar o presidente da República estaria tendo o efeito negativo de isolá-lo – abrindo o flanco para influências externas.
Eles alertam para a relação de Oliveira com seu antecessor na Subchefia de Assuntos Jurídicos, Gustavo do Vale Rocha, ex-advogado de Eduardo Cunha, ligadíssimo ao MDB e hoje secretário de Justiça do governo Ibaneis Rocha.
Ainda na transição, Gustavo Rocha conseguiu convencer Jorge Oliveira a manter no governo Bolsonaro toda a equipe jurídica de Michel Temer.
É atribuída também ao ex-advogado de Cunha a aproximação do atual presidente com Dias Toffoli. Assim como a indicação do delegado Anderson Gustavo Torres, secretário de Segurança do DF, como eventual substituto de Maurício Valeixo, durante a crise que quase o derrubou.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)