A Petrobras coletou amostras do óleo na Praia de Pipa (RN) e, após laudos, identificou que há no material “correlação significativa com blend de petróleo cru venezuelano ou de um derivado de petróleo produzido a partir de petróleo venezuelano”.

A informa está na decisão do juiz Francisco Eduardo Guimarães Farias, obtida por O Antagonista, que autorizou a Operação Mácula, da PF.

Outras análises científicas para descobrir a origem do óleo também foram realizadas pela Universidade Federal da Bahia, Universidade Federal do Sergipe, Universidade de Brasília e Agência Nacional do Petróleo.

Segundo a decisão, “todas as 15 amostras coletadas em diferentes pontos de quatro estados nordestinos (Rio Grande do Norte, Paraíba, Bahia e Ceará) possuem similaridades”.

Apesar dos resultados, os peritos da PF ainda não elaboraram um lauro pericial conclusivo acerca da origem da óleo.