Cármen Lúcia convidou gestores públicos, produtores culturais e artistas para debater, na próxima segunda (4), no Supremo, se um decreto de julho de Jair Bolsonaro afronta as liberdades de expressão artística, cultural e de comunicação e o direito à informação.

Foram convidados, entre outros, os cineastas Cacá Diegues, Karim Aïnouz, Luiz Carlos Barreto, Augusto Cesar Correa Sevá e Arnaldo Jabor; os atores Caco Ciocler, Betty Faria e Caio Blat; além do cantor Caetano Veloso.

A audiência pública foi convocada para instruir o julgamento de uma ação da Rede contra a mudanças promovidas pelo governo no setor audiovisual.

Segundo o partido, ao transferir a Ancine do Ministério da Cidadania para a Casa Civil, Bolsonaro esvaziou a representação de cineastas e associações do ramo no órgão e estabeleceu critérios de destinação de verba inviabilizar produções que desagradem ao governo.

A audiência foi convocada antes de vir à tona declaração de Eduardo Bolsonaro em defesa de um novo AI-5.