Busca em gabinete de Bezerra foi “urgente e imperiosa”, diz subprocurador
O subprocurador José Adonis de Araújo Sá, novo coordenador da Lava Jato na PGR, afirmou em documento encaminhado ao STF que a operação de busca e apreensão no gabinete do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, se justificava com base em um "lastro razoável" de indícios e evidências...
O subprocurador José Adonis de Araújo Sá, novo coordenador da Lava Jato na PGR, afirmou em documento encaminhado ao STF que a operação de busca e apreensão no gabinete do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, se justificava com base em um “lastro razoável” de indícios e evidências.
As buscas foram realizadas pela PF em setembro, durante a Operação Desintegração.
“A medida cautelar de busca e apreensão mostrava-se urgente e imperiosa, pois poderia produzir – e produziu – na opinião do titular da ação penal, elementos de provas independentes do material apresentado pelos colaboradores, a fim de esclarecer os fatos em sua plenitude”, anotou o subprocurador.
Ainda de acordo com Araújo Sá, há “elementos indiciários suficientes” do suposto envolvimento de Bezerra em recebimento de propina. “É inegável a existência de fortes indícios”, afirmou.
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