Gestor de fundo investigado na Estrela Cadente era um ‘célebre desconhecido’
Em 2012, o gestor do fundo de investimento Bintang, alvo de investigação no âmbito da Operação Estrela Cadente, deflagrada hoje, deu uma entrevista ao Valor Econômico. Oficialmente, o fundo pertencia a Marcelo Augusto Lustosa de Souza, que, na ocasião, disse trabalhar havia...
Em 2012, o gestor do fundo de investimento Bintang, alvo de investigação no âmbito da Operação Estrela Cadente, deflagrada hoje, deu uma entrevista ao Valor Econômico.
Oficialmente, o fundo pertencia a Marcelo Augusto Lustosa de Souza, que, na ocasião, disse trabalhar havia três décadas no mercado financeiro. Seu nome, entretanto, não era conhecido.
O fundo começou em agosto de 2010, com patrimônio de 4 milhões de reais. Menos de dois anos depois, acumulava 50 milhões de reais.
Lustosa afirmou que ele mesmo era o responsável pela gestão do fundo, administrado pelo BTG Pactual. Como administrador, o banco era quem fazia os cálculos das cotas e a guarda dos ativos da carteira.
O gestor oficial afirmou que operava por meio do BTG e de “várias outras corretoras”. Também contou que aplicava o próprio capital e, além de operar por meio do fundo, atuava no mercado como pessoa física diretamente.
As explicações dadas à época pelo banco são exatamente as mesmas divulgadas hoje, em nota: “Com relação ao fundo Bintang FIM, o papel do BTG Pactual é apenas o de administrador. O gestor é pessoa física, credenciado junto à CVM, e nunca foi funcionário do BTG Pactual ou teve qualquer vínculo profissional com o banco”.
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