O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu a Davi Alcolumbre melhor detalhamento das notas fiscais apresentadas por senadores para ressarcimento.

Na semana passada, o plenário do tribunal acolheu uma proposta de encaminhamento sugerida por auditores, que apontaram falhas nas informações referentes ao uso da cota parlamentar.

Os ministros, porém, consideraram improcedente a alegação do Ministério Público junto ao TCU de que houve crescimento exacerbado dos gastos com diários de viagens oficias na gestão Alcolumbre. A análise foi de que não há indício de irregularidade.

O MPTCU havia apontado um aumento dos gastos com essas diárias entre janeiro e maio deste ano, na comparação com igual período dos dois anos anteriores. Também indicou “incompatibilidade das despesas de hospedagem do Senador Davi Alcolumbre com o número de dias do período e o valor da maior diária no hotel informado, o Hotel Mais, de Macapá (AP)”, no início da legislatura.

Segundo o Ministério Público, “os fatos noticiados seriam ainda mais relevantes devido ao sigilo que teria sido atribuído às notas fiscais que comprovariam as despesas realizadas por meio da Cota para Exercício da Atividade Parlamentar dos Senadores”.

A partir de julho deste ano, após outra representação do MPTCU sobre o assunto, as notas fiscais referentes à verba indenizatória dos senadores passaram a ser divulgadas no portal do Senado.

Nos últimos dias, O Antagonista tem trazido uma série de informações sobre esses gastos.