Sempre no caminho errado
Em editorial, a Folha abordou um assunto comentado ontem por este site: a nova lei eleitoral que só permite doações de pessoas físicas para as campanhas. Como dissemos, muita gente está saindo da disputa municipal porque não consegue dinheiro suficiente. O resultado, obviamente, será o aumento do caixa dois nas campanhas que irão em frente.Diz o jornal...
Em editorial, a Folha abordou um assunto comentado ontem por este site: a nova lei eleitoral que só permite doações de pessoas físicas para as campanhas. Como dissemos, muita gente está saindo da disputa municipal porque não consegue dinheiro suficiente. O resultado, obviamente, será o aumento do caixa dois nas campanhas que irão em frente.
Diz o jornal:
“Talvez a proibição à contribuição de empresas até resulte em menor circulação de dinheiro, mas a contrapartida será uma proporção ainda mais expressiva de montantes repassados por baixo dos panos.
O caixa dois, por definição, ocorre à margem da lei; uma norma que vete a doação oficial, portanto, nada fará em relação às colaborações extraoficiais. Como consequência, os eleitores terão ainda menos oportunidade de saber quem financia seu candidato.
Teria sido melhor estabelecer um limite em valores absolutos às contribuições tanto de pessoas físicas como de empresas, fixar critérios mais restritivos para as companhias autorizadas a doar e aprimorar mecanismos de fiscalização on-line. O legislador, entretanto, foi por outro caminho – e sua opção começa a ser testada”.
O problema do Brasil é o que legislador sempre opta pelo caminho errado.
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