Esteves na lista como “operador de recursos pessoais de Lula”, segundo Palocci
Entre os documentos anexados ao pedido de buscas e apreensões da 64ª fase da operação Lava Jato, a PF anexou uma lista de 49 empresas e pessoas a serem prospectadas para fazer doações ao Instituto Lula...
Entre os documentos anexados ao pedido de buscas e apreensões da 64ª fase da operação Lava Jato, a PF anexou uma lista de 49 empresas e pessoas a serem prospectadas para fazer doações ao Instituto Lula.
A planilha inclui nomes como Eike Batista, Andrade Gutierrez, OAS, Odebrecht, Camargo Correa, JBS, Galvão Engenharia — e André Esteves.
O autor da planilha é Antônio Palocci, que explicou em delação por que as empresas a serem prospectadas estavam seguidas das letras “P”, PL” ou “F”. O petista explicou que as siglas indicavam quem deveria contatar a empresa, e que elas se referiam a Lula, Palocci e José de Fillipi Júnior, respectivamente.
Os policiais perguntaram a Palocci por que Esteves era o único a contar com duas siglas ao lado, em referência a ele e a Lula. O delator respondeu, destaca o escrivão:
” QUE indagado por qual motivo a pessoa de ANDRÉ ESTEVES estava associada tanto ao ex-Presidente LULA (P) quanto ao COLABORADOR (PL), respondeu que ANDRE ESTEVES possuía a particularidade de ser um operador de recursos pessoais de LULA, conforme já detalhado nos Termos de Colaboração lavrados por ocasião da celebração do acordo celebrado com a POLÍCIA FEDERAL; QUE, além disso, ANDRÉ ESTEVES também tinha proximidade do COLABORADOR em razão dos projetos lícitos e ilícitos que mantinha com o Governo, como, por exemplo, seu envolvimento na SETE BRASIL, projeto do qual o COLABORADOR tinha intensa participação.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)