“Investigados influentes que estavam acuados avançam contra as investigações”
Em artigo para o Estadão, os procuradores Orlando Martello, Paulo Roberto Galvão e Roberson Pozzobon afirmam que, graças à lei das organizações criminosas, que instituiu como um meio de obtenção de provas a cooperação entre instituições, houve avanço no combate aos...
Em artigo para o Estadão, os procuradores Orlando Martello, Paulo Roberto Galvão e Roberson Pozzobon afirmam que, graças à lei das organizações criminosas, que instituiu como um meio de obtenção de provas a cooperação entre instituições, houve avanço no combate aos crimes de colarinho branco.
“A cooperação foi um dos fatores de sucesso da Lava Jato. Mas há quem alegue que o MP teria tido acesso ilegal a informações fiscais. A acusação, equivocada, é fruto da incompreensão sobre o tema.
Todas as provas produzidas na Lava Jato, inclusive informações fiscais, estão nos autos das investigações e ações penais e têm amparo na lei”, escreveram.
“Vivemos um momento de reação contra a ação anticorrupção dos últimos anos. Existe uma campanha difamatória em curso. Investigados influentes que se encontravam acuados avançam contra as investigações.
A marcha do retrocesso engloba criminalizar a atividade legítima dos agentes da lei por meio de um projeto contra supostos abusos de autoridade, impedir o compartilhamento de informações entre órgãos, proibir a prisão em segunda instância, mudar as regras da colaboração premiada e afastar e punir servidores públicos que trabalharam na operação.”
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