Um doutorando em História na PUC do Rio de Janeiro fez, no Globo, uma longa resenha de um livro sobre os Estados Unidos, escrito pelo inglês Perry Anderson.

Lemos com atenção o desfile de adjetivos, mas faltou um que julgamos essencial: marxista. Perry Anderson é marxista. O leitor não é informado disso — o resenhista apenas diz que ele é editor da “New Left Review”.

Perry Anderson é marxista, e à antiga. Não existe “nova esquerda”. Só a velha esquerda, muitas vezes botocada, plastificada e com preechimentos que só acentuam o seu anacronismo.