O Foro de São Paulo está aumentando sua presença nos Estados Unidos.

Militantes que participaram de uma ocupação na embaixada da Venezuela em Washington estão entre os participantes do 25º encontro da organização, que termina neste domingo (28) em Caracas.

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O Foro de São Paulo está aumentando sua presença nos Estados Unidos.

No sábado passado (20), foi realizada a 5ª conferência anual da sucursal americana da organização, que se reúne em Washington. Segundo a página da agremiação no Facebok, participaram quase 150 pessoas de 17 organizações diferentes.

Os conferencistas e o público “expressaram forte apoio a todos os governos revolucionários bolivarianos das Américas”, e condenaram as sanções americanas contra Cuba e Venezuela.

No começo de abril, cerca de 50 ativistas americanos simpáticos a Nicolás Maduro, do grupo Code Pink, ocuparam a embaixada da Venezuela em D.C, com o objetivo de evitar que diplomatas indicados por Juan Guaidó tomassem posse do prédio.

Funcionários chavistas deixaram a capital americana depois que o Departamento de Estado não renovou seus vistos. Em 16 de maio, a polícia prendeu quatro manifestantes pró-Maduro que ainda estavam na embaixada.

A entrada da polícia foi autorizada pelo embaixador Carlos Vecchio, indicado por Guaidó.

O chamado “Coletivo em Defesa da Embaixada da Venezuela nos EUA” é um dos participantes do 25º Foro de São Paulo, que se encerra neste domingo (28) em Caracas. Foi uma reunião bastante esvaziada em relação aos tempos das vacas gordas do bolivarianismo.

Em vídeo publicado na terça (23), Gleisi Hoffmann afirma que o PT é pelo fim da “ingerência estadunidense” na Venezuela. Na mesma mensagem, saúda a participação de 60 membros de “movimentos populares estadunidenses” que participam do Foro de São Paulo pela primeira vez.