“Voto secreto é coisa do passado”
Autor de quatro emendas acolhidas pela relatora do projeto que estabelece o voto aberto nas eleições para as Mesas Diretoras do Congresso Nacional, o senador Marcos Rogério disse a O Antagonista que o eleitor tem direito de saber qual é a posição dos parlamentares em todas as votações...
Autor de quatro emendas incluídas no projeto que estabelece o voto aberto nas eleições para as Mesas Diretoras do Congresso Nacional, o senador Marcos Rogério disse a O Antagonista que o eleitor tem direito de saber qual é a posição dos parlamentares em todas as votações.
“Voto secreto é coisa do passado, depõe contra a imagem do Parlamento e esconde do eleitor escolhas que precisam ser públicas”, afirmou o senador do DEM de Rondônia.
Como informamos mais cedo, a CCJ do Senado aprovou nesta quarta-feira o parecer favorável à PEC 1/2019, de autoria da senadora Rose de Freitas, do Podemos do Espírito Santo.
As emendas de Marcos Rogério — acolhidas pela relatora da matéria, a senadora Juíza Selma, do PSL do Mato Grosso — estendem o voto aberto para as Mesas Diretoras das Assembleias Legislativas estaduais e Câmaras Municipais, além do TCU e de órgãos diretivos do Poder Judiciário.
Entre estes órgãos do Judiciário, estão STF, STJ, TST, CNJ, além dos Tribunais Regionais Federais e dos tribunais eleitorais.
A proposta segue agora para o plenário do Senado, onde será debatida e votada, antes de ser enviada à Câmara.
Como se trata de uma PEC, são necessários votos de três quintos da Casa (ou 49 senadores).
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