“Sempre tivemos por norte a lei e a ética”
"Não temos receio das conversas que tivemos em dezenas de grupos nos últimos cinco anos", dizem os procuradores da Lava Jato...
“Não temos receio das conversas que tivemos em dezenas de grupos nos últimos cinco anos”, dizem os procuradores da Lava Jato. “Nossos atos são públicos e sempre tivemos por norte a lei e a ética. Prestamos e prestaremos contas de todos os procedimentos da força-tarefa”.
O texto assinado por Deltan Dallagnol, Paulo Galvão e Antônio Carlos Welter – e publicado no Estadão – prossegue:
“Receamos, no entanto, fraudes, edições já reconhecidas, descontextualizações claras e distorções de supostas conversas, que são incoerentes com fatos e procedimentos. Nas mensagens supostamente obtidas pela atividade criminosa do hacker, é impossível recordar ou reconstituir o que é fato e o que é montagem em milhares de mensagens trocadas durante anos. A edição de uma palavra, a inserção de um ‘não’ ou a construção de textos com frases esparsas podem alterar profundamente o sentido de supostas conversas. Não reconhecemos as mensagens divulgadas. As acusações são falsas e as narrativas criadas não retratam a realidade.
Há ainda muito trabalho a ser feito na Lava Jato. Dezenas de criminosos poderão ser responsabilizados e bilhões de reais, recuperados. Seguiremos cumprindo a função do MP com eficiência e respeito à Constituição e às leis, de modo coerente com nossa história.”
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