Humor azedo
A bancarrota da Oi, diz o Valor, “deve azedar ainda mais o humor dos investidores estrangeiros em relação aos bônus de empresas brasileiras”...
A bancarrota da Oi, diz o Valor, “deve azedar ainda mais o humor dos investidores estrangeiros em relação aos bônus de empresas brasileiras”.
O Estadão, em editorial, fez um bom resumo do caso:
“O governo petista esperava transformar a empresa na ‘supertele verde e amarela’ com a compra da Brasil Telecom, o que de fato ocorreu.
No entanto, para que a compra fosse concretizada, foi necessário que Lula alterasse o Plano Geral de Outorgas, eliminando a regra que restringia a atuação da operadora somente em uma das quatro regiões em que o País foi dividido. Foi assim, com uma canetada, que a Oi se tornou a primeira tele de alcance nacional.
Para que a reconstituição dessa trajetória não fique incompleta, não se pode esquecer que um dos sócios da Oi, a Andrade Gutierrez, havia sido o principal doador da campanha de Lula à reeleição em 2006. E também não se pode ignorar que, em 2005, a antiga Telemar investiu R$ 5 milhões na compra de 30% da Gamecorp, empresa de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, especializada em programas de TV e em jogos para celular, que fechou aquele ano com prejuízo superior a R$ 3 milhões. No ano seguinte, a Telemar/Oi investiu mais R$ 5 milhões na empresa, sem que isso fosse capaz de reverter as perdas da empresa de Lulinha”.
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