O MENSALÃO DA TRANSPETRO
Em sua delação, Sérgio Machado disse que só pedia propina a empresários com quem conseguia desenvolver uma "relação de confiança". Segundo ele, os pagamentos tinham "base mensal"...
Em sua delação, Sérgio Machado disse que só pedia propina a empresários com quem conseguia desenvolver uma “relação de confiança”. Segundo ele, os pagamentos tinham “base mensal”.
As empresas que, segundo ele, aceitaram pagar propina por contratos na Transpetro foram: Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, Galvão Engenharia, NM Engenharia, Estre Ambiental, Pollydutos, Essencis Soluções Ambientais, Lumina Resíduos Industriais e Estaleiro Rio Tietê
Segundo Machado, a UTC também aceitou participar do esquema, mas depois saiu. O ex-presidente da Transpetro detalhou que o pagamento aos políticos era feito em espécie ou por doação oficial – especialmente da Camargo Correa, Queiroz Galvão e Galvão Engenharia.
Ele explicou ainda que fazia reuniões individuais, mensais ou bimestrais, com os políticos e os presidentes e controladores das empresas, para acertar o montante que seria pago. “Essas reuniões ocorriam na sede da Transpetro ou, em se tratando de políticos, em Brasília.”
Já a propina que o delator embolsava era paga no exterior.
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