“Não é aconselhável ao Parlamento entrar nesse jogo”, diz Marcos Rogério
Para o senador Marcos Rogério, está claro o objetivo de se "atacar investigadores, julgadores, desqualificá-los, para obter vantagens na defesa política de aliados"...
Para o senador Marcos Rogério, está claro o objetivo de se “atacar investigadores, julgadores, desqualificá-los, para obter vantagens na defesa política de aliados”.
“Quando vejo alguém usando esse episódio para defender acusados, denunciados, condenados, presos, não posso concordar. Trata-se de oportunismo, de retórica vitimista.”
Segundo ele, o tipo de interlocução de juízes com procuradores é normal em todo o país. Vale o debate, mas não o ataque à Lava Jato.
“Do que li nas publicações, não vi nada que comprometa a probidade processual, mas esse fato pode ser uma oportunidade para refletirmos sobre os limites dessa relação, porque isso é algo comum no Brasil inteiro. Mas usar isso para atacar a Lava Jato é um erro, um erro político e de análise. Não é aconselhável ao Parlamento entrar nesse jogo, ao argumento de violação do decoro, sem evidência alguma de prejuízo processual. Não é correto colocar nas ruas criminosos que representam uma agressão à sociedade, que fizeram mal ao pais, que roubaram o Brasil, fraudaram, frustraram o sonho de milhões de brasileiros.”
E ainda: “Não cabe retrocesso no combate à corrupção, no enfrentamento ao crime. Não cabe retrocesso à Lava Jato. Aliás, a Lava Jato é maior que seus integrantes.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)