A ética da Lava Jato
“Não há como separar as decisões tomadas no âmbito da Lava Jato das circunstâncias que a circundavam”, diz Luciano Benetti Timm, da FGV, em O Globo. “Estava-se diante do maior escândalo de corrupção da história do mundo...
“Não há como separar as decisões tomadas no âmbito da Lava Jato das circunstâncias que a circundavam”, diz Luciano Benetti Timm, da FGV, em O Globo. “Estava-se diante do maior escândalo de corrupção da história do mundo, ao que se tem notícia. Estavam envolvidos todos os partidos que representavam a coalizão que administrava o país há mais de dez anos e com todas as implicações que isso significa, justamente depois do que já se sabia do mensalão.
Mais do que isso, houve sinais divulgados ao público de inúmeras tentativas de se tentar barrar a operação.
Não estávamos na ocasião, como não estamos hoje, em um ambiente de normalidade institucional (…).
Se o bem maior era a República e o bem da nação, eticamente não se exigiria outra coisa de um virtuoso que não a de proteger o resultado da Operação Lava Jato, dentro das regras vigentes; a punição dos envolvidos e sua retirada da vida pública, após o devido processo legal. Que, aliás, foi o que ocorreu, com a prisão de empreiteiros e políticos de diferentes partidos, que, ao que parece, ainda lutam para reverter esse resultado e voltar às velhas práticas no poder.”
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