Um novo modelo para a universidade pública
Leandro Narloch, na Crusoé, sugere um novo modelo para a universidade pública: "Passei as últimas semanas conversando com professores, reitores, especialistas em administração pública, estudiosos e especialistas, sobre como destravar a universidade pública...
Leandro Narloch, na Crusoé, sugere um novo modelo para a universidade pública:
“Passei as últimas semanas conversando com professores, reitores, especialistas em administração pública, estudiosos e especialistas, sobre como destravar a universidade pública. A maioria deles sugeriu um modelo que já tem alguma base legal, já foi testado e aprovado. Mas que esbarra em travas burocráticas, ideologias e principalmente no corporativismo dos funcionários públicos.
É o modelo do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA).
Em 2001, diretores do instituto tomaram uma decisão radical: extinguir o órgão que dirigiam e que existia desde 1952. No lugar dele, criaram uma Organização Social (OS) que passou a fechar contratos de gestão com o governo. Os funcionários continuaram como servidores públicos – foram cedidos pelo Ministério da Ciência e Tecnologia à nova instituição.
Desde então, o IMPA passou a contratar apenas pela CLT. Hoje menos de 10% dos funcionários administrativos são servidores; entre os pesquisadores, cerca de 50%. A folha de pagamento – que em geral morde mais de 80% do orçamento das universidades federais – não passa de 20% no IMPA. Cada vez menos a pesquisa científica ficará nas mãos de servidores.”
Leia a coluna completa aqui.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)