Caixa deve rever contratos sem licitação da era petista
A atual gestão da Caixa herdou do governo petista contratos milionários de prestação de serviços realizados sem licitação. O presidente do banco, Pedro Guimarães, já sinalizou que pretende rever pelo menos dois desses contratos. O primeiro foi realizado com a...
A atual gestão da Caixa herdou do governo petista contratos milionários de prestação de serviços realizados sem licitação. O presidente do banco, Pedro Guimarães, já sinalizou que pretende rever pelo menos dois desses contratos.
O primeiro foi realizado com a processadora de cartões pré-pagos HUB, empresa de Carlos Wizard, amigo de Lula. A Caixa tentou comprar parte da empresa, mas não obteve o aval de órgãos reguladores. Mesmo assim, a HUB continua prestando serviços — sem concorrência — para o banco, como a confecção do cartão Construcard.
O segundo contrato na mira da atual gestão envolve o programa Vantagem, que desenvolve incentivo para os funcionários do banco. Trata-se do único fornecedor da Caixa nessa área remanescente da era petista. Para fugir da licitação, são utilizadas agências de promoção, que, por sua vez, compram os pontos diretamente do Vantagem em favor do banco, sem passar pelo processo licitatório.
O Vantagem é dirigido por Ivanildo Junior, executivo que tem bom trânsito com vice-presidentes do banco, em razão de sua ligação com a Associação dos Economiários Aposentados de Brasília (Fenae), entidade que fez bons negócios com as áreas de seguro e micro-crédito da Caixa. Vale registrar que após os governos petistas, Ivanildo se aproximou bastante de Moreira Franco, que foi VP da Caixa.
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